
O Governo de Pernambuco voltou atrás e decidiu manter o processo seletivo por provas para ingresso nas Escolas Técnicas Estaduais (ETEs), revogando a medida que previa o acesso por sorteio. O recuo, anunciado nesta sexta (24), ocorreu após forte mobilização de representantes da comunidade escolar e articulação política com atuação do deputado Renato Antunes (PL), presidente da Comissão de Educação da Assembleia Legislativa.
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Renato Antunes comemorou a decisão e afirmou que o recuo “é uma vitória da comunidade escolar, da coerência e do diálogo”. O parlamentar ressaltou que o modelo de sorteio “não representava o sentimento da sociedade e nem respeitava o mérito dos alunos que se dedicam ao longo de todo o ensino fundamental”. Segundo ele, a decisão do governo “demonstra sensibilidade e maturidade administrativa”.
“Desde o início, deixamos claro à Secretaria de Educação que a mudança para o sorteio não se coadunava com os princípios da educação pública de qualidade. O processo seletivo por provas é justo porque valoriza quem se preparou, quem estudou e quem acredita no esforço como caminho para o futuro”, afirmou Antunes. Ele acrescentou que “as escolas técnicas são uma porta importante para o mercado de trabalho, e o ingresso precisa continuar sendo baseado em mérito e desempenho”.
O deputado também destacou o papel do diálogo nas tratativas com o Executivo. “Conversamos de forma aberta com a Secretaria de Educação e mostramos que a sociedade não estava de acordo com a medida. O governo ouviu, reconsiderou e tomou a decisão correta. Esse é o espírito da boa política: escutar e ajustar o rumo quando necessário”, declarou.
Ao agradecer ao Governo do Estado e à Secretaria de Educação, Antunes reforçou que “mais de 80% das vagas nas escolas técnicas são destinadas a alunos da rede pública, e é fundamental que esse público tenha o reconhecimento de seu esforço”. O parlamentar concluiu: “a decisão do governo foi sensata. Pernambuco dá um passo importante ao reafirmar que educação e mérito devem caminhar juntos. Seguiremos vigilantes para garantir que o diálogo continue sendo o caminho das grandes decisões”.











