Lideranças políticas contestam pontos da concessão da Compesa

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Por Redação
25 de janeiro de 2025 às 11h25min
Foto: Lula Carneiro

O diretório municipal do Partido Socialista Brasileiro de Gravatá reuniu, ontem (24), diversas lideranças políticas para discutir o processo de concessão dos serviços de distribuição de água da Compesa, apresentado pelo Governo di Estado. O encontro reuniu lideranças das cidades de Agrestina, Amaraji, Bonito, Sairé, Gravatá, Chã Grande, Bezerros, Água Preta, Pombos, Igarassu, Caruaru, Iati, Cumaru, Casinhas, Ribeirão, Altinho, Garanhuns, Lagoa do Carro, Poção e Surubim. 

A reunião contou com a presença do deputado federal Pedro Campos, dos deputados estaduais Sileno Guedes, Waldemar Borges e Cayo Albino, além dos prefeitos Sivaldo Albino (Garanhuns), Josué Mendes (Agrestina), Carol Jordão (Ribeirão), Jeyson Falcão (Primavera), Marivaldo Pena (Altinho), Maria Zeneide Medeiros (Cumaru) e Dr Ruy (Bonito), do presidente municipal do PSB de Gravatá e vice⁠-prefeito da cidade, João Paulo, além de diversos vice-prefeitos e vereadores da região.

Na ocasião, o deputado federal Pedro Campos criticou o molde da concessão em curso e avaliou que o governo estadual conduz esse processo de maneira equivocada, deixando à margem pontos essenciais ao interesse do povo. “Não há previsão em edital que o racionamento de água será reduzido, nem a definição da outorga mínima, nem os critérios que serão adotados para a repartição dos valores entre estado e municípios. Não podemos concordar com esse absurdo que está posto”, afirmou o deputado federal. 

Em sua fala, Pedro ressaltou que  o processo de concessão da distribuição da água deveria ter como foco prioritário a redução do racionamento de água, principal queixa da população. “Enquanto tem gente esperando o caminhão-pipa para encher a cisterna, carregando lata d ‘água na cabeça nas zonas rurais do nosso estado ou esperando a água chegar nas periferia de Recife e Olinda, o prazo desta consulta pública está encerrando sem que houvesse a devida discussão. Essas pessoas infelizmente não têm tempo para discutir esse assunto. Por isso, a gente tem a responsabilidade de falar por essas pessoas, de cobrar e de garantir que esse processo seja bom não para o governo do estado, mas para o cidadão. Se for bom para o povo, que está esperando a água chegar em casa, é bom para a gente. Esse é o nosso compromisso e a luta do PSB”, afirmou Pedro. 

Redação

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