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Durante entrevista na manhã desta sexta (21), ao Mesa Redonda, da Rádio Cultura FM, o ministro da Pesca e Aquicultura, André de Paula, fez uma avaliação sobre o cenário que deve resultar num embate entre a governadora Raquel Lyra (PSDB) e o prefeito do Recife, João Campos (PSB), em 2026. Ele reforçou sua confiança na vitória da aliada, mas garantiu que não se pode subestimar a força política do socialista.
“Não dá para subestimar João Campos. João Campos é um político jovem, competente, não há dúvida nenhuma quanto a isso, e tem uma história a partir da sua própria família. Ele é bisneto de Arraes, ele é filho de Eduardo Campos, ele participa de um partido que tem grande capilaridade no Estado, ele vai presidir nacionalmente o partido”, disse.
“Quando eu disse que pode ser José, Quitéria, Roberta, Renato ou João [na disputa], mas vai dar Raquel, eu não disse isso para subestimar João. Eu não cometeria esse equívoco. João é um político de trajetória ascendente, uma pessoa preparada, um cara admirado, tem toda a estrutura para ser um grande player. Quem sabe, no futuro, chegar a ser governador. Só por azar, não será agora, porque ele vai bater de frente com Raquel, mas ele é um cara que tem peso”, completou.
Na leitura do ministro, a eleição para governador em Pernambuco não deve ser polarizada entre esquerda x direita, mas sim João x Raquel.
“Acho que a polarização em Pernambuco avança no sentido de se dar entre dois políticos jovens da mesma geração, João e Raquel. Então, eu acho que aqui nós vamos sentir menos essa polarização entre esquerda e direita nacional. Para Governo do Estado, entendo, acredito e tenho certeza de que nós vamos ver um clássico que vai ser disputado entre Raquel, candidata à reeleição, e o prefeito João Campos”, pontuou André.