
O Governo de Pernambuco publicou, no Diário Oficial do Estado deste sábado (15), o edital de licitação para as obras de restauração do Forte de Santo Antônio e do Forte de São Pedro do Boldró, ambos localizados no Arquipélago de Fernando de Noronha. O processo será realizado pela Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (Fundarpe) em parceria com o Governo Federal, por meio do Iphan, ação do Novo PAC. No total, o investimento estimado para realização das duas obras é de R$ 15,8 milhões, provenientes de recursos do programa federal.
“A conservação e a revitalização dos fortes em Fernando de Noronha são fundamentais para requalificar todo o entorno dos equipamentos. A iniciativa do Governo do Estado, em parceria com o governo federal, busca fortalecer o turismo e garantir a permanência da história nos monumentos. O cartão postal da região vai ser atualizado, dando, a partir de agora, continuidade à tradição e à cultura de Pernambuco”, destacou a governadora em exercício Priscila Krause.
Os dois fortes são tombados em nível federal, sendo mantidos pelo Governo de Pernambuco. Em janeiro deste ano, a governadora Raquel Lyra assinou, junto ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), os termos de compromissos para a restauração dos bens.
O Forte de Santo Antônio pertence à União e trata-se da primeira das fortificações e um dos principais pontos de visitação de Fernando de Noronha. Por sua vez, o Forte de São Pedro do Boldró integra o Conjunto Histórico do Arquipélago de Fernando de Noronha e teve sua construção iniciada no ano de 1757. A antiga fortificação tem uma vista excepcional do arquipélago e, em especial, do pôr do sol.
O objetivo do projeto de conservação e revitalização dos fortes de Fernando de Noronha é identificar os alicerces remanescentes da fortificação; consolidar as estruturas e realizar intervenções de conservação das ruínas; requalificar o espaço da fortificação, mediante a reconstituição das muralhas, implantar circuito acessível, iluminação, sinalização e museografia; e requalificar o entorno da edificação, mediante o agenciamento, tratamento paisagístico, sinalização e iluminação.